BART 6221/74 - A HISTÓRIA DO BATALHÃO DE ARTILHARIA 6221/74 - ANGOLA 1975

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

NOTÍCIAS SOBRE A EDIÇÃO DO LIVRO


NOTÍCIAS SOBRE A EDIÇÃO DO LIVRO

Camaradas,

Como há muito tempo não tenho dado notícias sobre o que se passa com o livro que é a razão de ser deste blogue, resolvi fazer agora o “ponto da situação”.

Aconteceu que, depois do texto ter sido dado como terminado e pronto a ser publicado – cheguei mesmo a paginá-lo (fica com cerca de 200 páginas) –, o editor com quem trabalho e que me incentivou à escrita acabou por “roer a corda” e, com a desculpa de que “as coisas não estão famosas em termos de dinheiros”, não poder editar o livro, pelo menos por agora. Se calhar, penso eu, só lhe será possível editá-lo quando “as galinhas tiverem dentes”!

Devo dizer que o texto, depois de escrito, foi lido inicialmente pelo ex-jornalista do Público e meu amigo de longa data Carlos Pessoa, que fez alguns reparos ao estilo em que escrevi, mas considerou que o texto estava “excelente” e publicável. Depois passei-o a uma amiga professora de português, que fez a revisão gramatical, pontuação, etc... Após as correcções necessárias o texto foi dado como publicável.

Parti então para outra fase, a de procurar outro editor. Contactei a Editorial Âncora, que tem uma colecção já grande sobre a guerra colonial e entreguei o texto ao responsável por essa colecção, o coronel Barão da Cunha (que me pareceu um pouco “gágá”).

Passados uns tempos o coronel enviou-me uma opinião sobre o livro com a qual não concordei em termos gerais, respondendo-lhe que, por considerar acertada uma única parte da opinião dele, referente ao título, iria modificá-lo para “Últimos no Leste de Angola” e não apenas “Últimos no Leste”, para que se perceba logo do que trata o texto. Mas devo dizer que ainda estou com dúvidas sobre esta mudança.

A opinião do coronel é a de que o texto contém muitas questões sobre aspectos pessoais, que não interessam ao nível “histórico”. Tive que lhe responder que aquilo não é um texto histórico (não é um livro de História), mas o relato de memórias pessoais sobre a vivência na “tropa” e acontecimentos paralelos – pessoais, sociais, políticos e militares – pelos quais todos passámos, tendo como enquadramento a época em que tudo aquilo se passou.

O texto abarca acontecimentos desde que “dei o nome para a tropa” em Janeiro de 1973, até ao momento em que desembarcámos em Lisboa em 28 de Outubro de 1975.

Eis a resposta do coronel, depois de eu lhe ter respondido que eventualmente só iria modificar o título:

Caríssimo Autor, bem haja.

Irei dar conhecimento aos outros membros do Conselho Editorial da Coleção «Fim do Império», nomeadamente, representantes de Liga dos Combatentes, superintendente Isaías Teles, Comissão Portuguesa de História Militar, coronel José Banazol, Câmara Municipal de Oeiras, dra Eduarda Oliveira, e Âncora Editora, dr. Baptista Lopes. Entreguei o seu original ao representante da Liga e, provavelmente, será emitido mais um parecer por parte de outro membro do Conselho.

O revisor deve fazer o papel de «advogado do diabo», tendo em conta o público habitual, obviamente que o Autor tem o direito de não aceitar as sugestões...

Fique bem, M. Barão da Cunha.

Depois disto e pensando no tempo que toda esta gente vai levar a ler o texto e a opinar sobre ele, comecei a procurar outros eventuais editores. Devo acrescentar que, entretanto, o Carlos Pessoa enviou o texto para o Clube do Autor, que é uma editora possível para este tipo de narrativa. Mas até agora não fui informado de nada.

Assim, comecei a enviar o texto para todas as editoras deste país. Até agora “népia” de respostas.

Projecto de capa para a eventual publicação pela Âncora, 
respeitando o layout da colecção "Guerra Colonial":


Projecto da capa inicial (eventual edição pela Vega) com o título alterado:


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1 comentário:

  1. Boa noite
    Pergunto se conheceram os Irmaos Agostinho e Armindo Carvalho, tinham camioes e foram assassinados no Luso em 1975

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