De referir que na pesquisa de nomes na internet este foi o único Paulo José Pereira Guerreiro que encontrei, pelo que as informações – que reproduzo abaixo – me parecem fiáveis.
Portanto, caríssimo Silva, não vamos poder obter qualquer infomação do ex-Capitão Guerreiro, infelizmente. No entanto esse teu relato mais pormenorizado sobra a viagem da coluna auto do Luso para Nova Lisboa é fundamental para o livro, uma vez que não segui com a coluna auto e só sei aquilo que reporta o relatório do cap. Figueiredo – o que, temos de confessar, é muito pouco! Espero portanto esse teu texto para o incluir na narrativa.
Eis os Documentos referidos acima:
DESPACHO NO DIÁRIO DA REPÚBLICA
(in www.legislação.org em 16 de Fevereiro de 2000)
Despacho n.º 3773/2000 (2.ª série). - Subdelegação de competências no comandante do Regimento de Infantaria n.º 2. - 1 - Ao abrigo da autorização que me é concedida pelo n.º 3 do despacho n.º 173/2000, de 26 de Novembro de 1999, do general CEME, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 3, de 5 de Janeiro de 2000, subdelego no comandante do Regimento de Infantaria n.º 2, coronel Paulo José Pereira Guerreiro, competência para autorizar despesas com empreitadas de obras públicas e aquisição de bens e serviços, com cumprimento de formalidades legais, até 1000 contos.
2 - Autorizo a subsubdelegação no 2.º comandante, se assim for entendido.
3 - Este despacho produz efeitos a partir de 25 de Outubro de 1999, ficando por este meio ratificados todos os actos entretanto praticados.
10 de Janeiro de 2000. - O Comandante da Região Militar do Sul, Joaquim Manuel Martins Cavaleiro, tenente-general.
MILITARES PORTUGUESES MORTOS EM MISSÕES DE PAZ E HUMANITÁRIAS
(in Revista Militar online nº 2447, de Dezembro de 2005)
Desde 1992, ano em que se verificou a primeira vítima mortal fruto da participação numa operação de carácter humanitário em Angola e S. Tomé e Príncipe, as Forças Armadas Portuguesas já registaram 14 vítimas mortais:
- 30Nov1992 – Soldado Pára-quedista Fernando Sérgio da Silva Teixeira/BP21/BOTP2/CTP (S. Tomé e Príncipe);
- 30Nov1995 – Primeiro-Sargento Américo de Oliveira Dias/CTM 5-UNAVEMIII (Angola);
- 24Jan1996 – Primeiro-Cabo Pára-quedista Alcino José Lázaro Mouta – DAS/BAI/IFOR (Bósnia-Herzegovina);
- 24Jan1996 – Primeiro-Cabo Pára-quedista Rui Manuel Reis Tavares – DAS/BAI/IFOR (Bósnia-Herzegovina);
- 22Set1996 – Cabo-Adjunto Manuel António Janeiro Gonçalves – CLog 6/UNAVEM III (Angola);
- 06Out1996 – Primeiro-Cabo Pára-quedista José da Ressurreição Barradas – 3º BIAT/BAI/IFOR (Bósnia-Herzegovina);
- 06Out1996 – Soldado Pára-quedista Ricardo Manuel Borges Souto – 3º BIAT/BAI/IFOR (Bósnia-Herzegovina);
- 26Jun1998 – Capitão da Guarda Nacional Republicana, Álvaro José Garcia Costa – MONUA (Abidjan – Costa do Marfim);
- 03Out2000 – Primeiro-Sargento Pára-quedista José Vitorino dos Santos Moreira Fernandes – 2BIPara/BAI/UNTAET (Timor-Leste);
- 03Out2000 – Soldado Pára-quedista José Miguel Gonçalves Lopes – 2BIPara/BAI/UNTAET (Timor-Leste);
- 08Set2002 – Brigadeiro-General Paulo José Pereira Guerreiro – UNMISET [United Nations Mission of Support in East Timor] (Timor-Leste);
- 12Out2002 – Soldado Pára-quedista Diogo Manuel Dantas Ribeirinho – 2ºBIPara/BAI/UNMISET (Indonésia);
- 24Mar2003 – Primeiro‑Marinheiro Fuzileiro António José da Silva Nascimento – CFz21/UNMISET (Timor-Leste);
- 16Jul2004 – Soldado Pára-quedista Ricardo Manuel Pombo Valério – 3ºBIPara/BAI/SFOR (Bósnia-Herzegovina);
- 18Nov2005 – Primeiro-Sargento Comando João Paulo Roma Pereira – 2ªCCMDOS/RI 1/ISAF (Afeganistão);
- 24Nov2007 – Soldado-Pára-quedista Sérgio Miguel Vidal Oliveira Pedrosa – 22ª CParas/2BIPara/RI 10/BRR/ISAF (Afeganistão);
- 16Mar2010 – Primeiro-Cabo José Luís Madeira Bernardino – 1º BIMec/BrigMec/KTM/KFOR (Kosovo);
- 21Jun2010 – Sargento-Ajudante Hermenegildo Marques – Subagrupamento Bravo/GNR/UNMIT (Timor-Leste).
- 13MAR2012 – Alferes Infantaria Daniel João Varela Simões – Subagrupamento Bravo/ GNR (12º Contingente) UNMIT (Timor-Leste)
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Os capitães Vale e Correia das 1ª e 3ª comp. sempre me pareceram bastante interessados em "desembrulhar" a nossa história.Nos(poucos) Convívios em que estiveram presentes tentou-se abordar a nossa saga de uma forma mais "historiográfica",mas o ambiente festivo dos encontros não é o mais propício para esse tipo de abordagens.
ResponderEliminarJá encontrei,algures na net,um comentário sobre Angola do cap.Correia.Deduzo,por isso,que "navegue" nestas ondas e se possa conectar.
Abraço por agora.