2º LANÇAMENTO DO LIVRO
ÚLTIMOS NO LESTE DE ANGOLA
NA RETIRADA DO EXÉRCTIO PORTUGUÊS EM 1975
17 de Junho - 14h30
SEGUNDA VOLTA AGORA EM LISBOA!
CHIADO CLUBE LITERÁRIO & BAR
TIVOLI FORUM, 180, PISO 1, SALA F,
AVENIDA DA LIBERDADE, LISBOA
Pois vamos lá então à segunda volta do lançamento, agora em Lisboa.
A oradora convidada para a apresentação será a jornalista
Catarina Gomes.
Catarina Gomes.
Próximas apresentações, debates, etc... sobre este livro:
Debate sobre o livro na Associação 25 de Abril,
tendo como moderador
o General Pezarat Correia
o General Pezarat Correia
eventualmente a 7 de Julho (data a confirmar).
Apresentação em Caldas da Rainha
eventualmente na Biblioteca Municipal,
com exposição de todas as fotografias presentes no livro e outras mais.
Data e local a confirmar.
com exposição de todas as fotografias presentes no livro e outras mais.
Data e local a confirmar.
Fica aqui o Press release,
revisto e corrigido pelo jornalista Carlos Pessoa:
Últimos no Leste de Angola – Na Retirada do Exército Português em 1975 é um livro autobiográfico em que o autor relata a sua experiência no serviço militar, entre 1973 e 1975, com uma “comissão de serviço” de cinco meses em Angola, entre Maio e Outubro de 1975.
A obra inclui ainda relatos de ex-camaradas de armas, muito especialmente de José Manuel da Silva – que contribuiu com excertos de cartas enviadas de Angola à sua futura esposa – e de Almerindo Figueiras – que contribuiu com extensos relatos telefónicos sobre situações que o autor não viveu, mas de que tinha memória terem acontecido.
Tudo começa em Janeiro de 1973, quando o autor “deu o nome para a tropa”. Escrita num registo biográfico, a obra integra e contextualiza todos os factos importantes que ocorreram em Portugal nesse ano e até 23 de Abril de 1974, data em que o autor “assentou praça” no Destacamento da Escola Prática de Cavalaria de Santarém.
O tema central do livro é a “comissão de serviço” em Angola, sobretudo a retirada do Batalhão de Artilharia, onde o autor estava integrado, do Luso para Nova Lisboa. Uma das Companhias do Batalhão seguiu viagem via auto (em viaturas Land Rover, Unimog, etc,...), servindo de escolta a uma extensa coluna de viaturas civis de refugiados em fuga do Luso, que à data já era palco de combates entre os movimentos de libertação de Angola, num clima pré-guerra civil. As outras três companhias retiraram por comboio, apinhado de refugiados civis e transportando também viaturas auto, civis e militares. Mas o conteúdo mais sensível, à guarda do batalhão nesse comboio, eram as duas carruagens carregadas de material de guerra – cerca de cinco toneladas de armas e munições – que haviam ficado nos quartéis do Luso, deixadas por unidades militares ali estacionadas anteriormente, e também as apreendidas às forças militarizadas criadas pelo anterior regime, entretanto dissolvidas com o 25 de Abril.
O comboio saiu do Luso numa altura em que a UNITA era escorraçada da cidade pelo MPLA devido a, segundo se dizia, estar a ficar sem munições. Sabendo que o comboio transportava material de guerra em grande quantidade e estando habituados a receber armas do exército português por via da “brilhante” estratégia do General Silva Cardoso de distribuir armas à UNITA para contrabalançar o peso dos outros movimentos, a UNITA resolveu atacar, não só o comboio, como a coluna auto. O ataque ao comboio, com os militares portugueses confinados aos vagões e carruagens ou dispersos pela coluna auto e misturados com civis, foi concretizado por milhares de “guerrilheiros” daquele movimento, com o roubo de todas as armas transportadas, incluindo as dos próprios militares portugueses.
O ataque-roubo constituiu uma humilhação para os militares que, depois disso, só ansiavam por regressar a casa. Mas ainda se seguiu a estadia em Nova Lisboa, com a “missão” de proteger os refugiados civis que, no aeroporto, aguardavam embarque na ponte aérea, numa altura em que a UNITA era dona e senhora da cidade. Este Batalhão foi entretanto apodado, pela imprensa de Lisboa, como o “batalhão do pé descalço” e este livro serve também para desmistificar essa designação insultuosa.
Depois desta odisseia, dada a conhecer em pormenor pela primeira vez, foi um alívio regressar a casa, apesar de a chegada a Lisboa ocorrer em plena fase final do PREC (o trágico-folclórico Processo Revolucionário em Curso).
O AUTOR
Jorge Machado-Dias, nascido por puro acaso em Lisboa, em 1953, estudou artes visuais na Sociedade Nacional de Belas Artes e arquitectura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, não tendo concluído os seus estudos. É designer gráfico, autor e editor de banda desenhada, ilustrador, desenhador e maquetista de arquitectura e etc... Escreveu os argumentos para os dois álbuns de banda desenhada As Aventuras de Paio Peres, fundou a editora Pedranocharco Publicações e editou a revista sobre banda desenhada BDjornal, escrevendo dezenas de textos para a mesma.
FICHA DO LIVRO
Título: ÚLTIMOS NO LESTE DE ANGOLA – NA RETIRADA DO EXÉRCITO PORTUGUÊS EM 1975
Autor: Jorge Machado-Dias – com a colaboração de José Manuel da Silva e Almerindo Figueiras
Editor: Chiado Editora
Preço: € 17,00
Nº págs.: 328 páginas
ALGUMAS FOTOS DO LANÇAMENTO NO PORTO
_________________________________________________________
Sem comentários:
Enviar um comentário